sexta-feira, 25 de março de 2011

BASF Athié Wohnrath, São Paulo 2006/2007

Por Vitor Castro:


Para promover a diversidade, aprimorar seus relacionamentos internos e externos, e fortalecer a sua imagem corporativa, a Basf do Brasil, empresa multinacional da área química, transferiu estrategicamente a sua sede para seis lajes do Faria Lima Square, um edifício de categoria triple A, em São Paulo. Responsável pelo estudo de viabilidade e o projeto de arquitetura, o escritório Athié Whnrath acomodou todo o head count dentro de uma nova política de ocupação, com espaços mais abertos e salas transparentes.


O PROJETO SEPAROU VERTICALMENTE OS DEPARTAMENTOS, O PAVIMENTO SUPERIOR RECEBE O PÚBLICO EXTERNO, COM LAJE ATÍPICA MENOR E ONDE ESTÃO RECEPÇÃO, SALAS DE REUNIÃO E CAFETERIA
A premissa era uma instalação inteligente e contemporânea que reforçasse a transparência e aperfeiçoasse a comunicação entre os grupos. "Inteligência e racionalidade definiram claramente as circulações e a divisão dos espaços", ressalta o  arquiteto Sergio Athié. o conceito arquitetônico estabeleceu um cuidadoso zoneamento para as áreas compartilhadas, áreas de trabalho e áreas de apoio, resolvendo o fluxo entre setores e hierarquias.

O projeto oferece espaços específicos para a atuação individual ou em equipe, sejam em salas privativas ou em ambientes interativos marcados pelo open office e pelas salas de reuniões coletivas, que democratizam o espaço e permitem total integração das áreas.A modularidade estipula as equivalências entre as diversas tipologias do posto de trabalho. Somente diretores e vice possuem salas fechadas. Os gerentes de divisão ficam em postos reservados com biombos altos e os demais, como secretárias, ficam nos espaços abertos.


Os ambientes foram definidos por materiais neutros e monocromáticos contrapondo a elementos coloridos de volumes de vidro, assentos e algumas paredes, em referência aos tons corporativos da multinacional. Nos espaços de trabalho, os arquitetos especificaram carpete em placa, forro modular mineral e móveis Escriba. Mas, para destacar determinados ambientes, adotaram materiais mais nobres e diferenciados, como cumaru maciça nos pisos da recepção e do café.

 Bibliografia: Revista AU. Ano 24. n187. outubro/2009.p54-59.

4 comentários:

  1. O ponto forte desse escritório é conseguir delimitar bem os ambientes sem segregá-los, assim têm-se claramente um zoneamento das áreas corporativas (muitas vezes necessário em grandes empresas, sem a clara separação com paredes. Destaque também para o mobiliário, que garantiu a qualidade estética e trouxe modernidade ao ambiente!

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  2. A setorização foi uma ótima saída para uma empresa de tal porte, e as divisórias em vidro não interferem no zoneamento. Muito bom, mas pouco descontraído.

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  3. Sem dúvida o porte da empresa foi um fator determinante no projeto que, considerando as premissas, encontrou soluções muito adequadas.

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  4. Esse projeto me lembra o da incubadora, postado pelo André, porém com uma alternativa mais interessante!

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